Agora nem nómada, nem emigrante.


quinta-feira, dezembro 11, 2014

Anulação


E caminhava mais uma vez à minha frente, com um passo trôpego como se quisesse mostra-se debilitado. Jazia-lhe um poema na boca, mordiscando-me os lábios, como se de uma barba se tratasse. E, com suavidade se mostrou num tom que raramente lhe desconheço. "Homem", chamei. Será que ele entendeu que a profundidade que alcança com o seu caminhar é tão maior que uma bebida em mar alto, entre a morte de um olhar, onde me fico, onde me fixas.

A capacidade que tenho de me anular ainda me surpreende.

Eli

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