Agora nem nómada, nem emigrante.


quarta-feira, junho 19, 2013

Adeus a ti, levo-me comigo



Encontro-me novamente numa postura de Adeus. Todo o meu corpo tenta curvar-se perante os que me choram. Estou em quebra. Anda, ajuda-me a fazer as malas para que o peso de as carregar não me deixe permanecer curvada. Caminha de cabeça levantada, pois não mais te irei esquecer. Arranja-me uma mão que eu possa segurar enquanto faço o transbordo da minha alma até às origens... e que não perca jamais o que de melhor tenho. Adeus.

Eli

sexta-feira, junho 14, 2013

Fazer-se de

Estava com tanta vontade de te viver, de se saborear, que mal te apresentaste perante mim dizendo-me que eu era viciante, deixei(-me) imediatamente levar-me. Depois, ainda tivemos aquelas conversas todas. Eu, sendo uma expontânea de primeira, como sempre... disse o que não devia (talvez)... mas também, chega a uma altura da nossa vida em que tudo faz parte. Já não evito cometer inconfidências, porque o que não é realmente para se dizer, não digo. O meu modo automático sabe muito bem falar sem me comprometer, por isso se eu lhe disse que não me fazia de difícil, pois "fazer-se de difícil" para mim é um fingimento, então eu, não fingindo, não me faço de nada. Se porventura pareço fácil ou difícil, dependerá da minha vontade de estar ou de conhercer determinada pessoa, óbvio. Não vou "fazer de" nada. Deixo isso para o Teatro, onde interpreto personagens que não eu!

As coisas são simples assim, mas mesmo este homem que me parecia tão corajoso, esfumou-se, desaparecendo do contato direto. De que me vale deixar uma mensagem a uma pessoa que a lê, mas não responde?! Ora, então, eu tive que me desfazer daquela ideia tão boa de nós a rir e a conversar, tive que seguir em frente com a cabeça levantada, mas, porra, será possível que não há uma única vez que esta merda possa correr bem?!

Eli

quarta-feira, junho 05, 2013

Confissão

Confesso que uma vez senti-me tão em baixo que enviei uma mensagem a uma pessoa que considerava especial a dizer "Anima-me..."

Eli

terça-feira, junho 04, 2013

Da espera, da partida e da fugida

Embalada pelo som da música que me escreve romance, que me manda esperar. Levo-me a passear, finalmente, de comboio. Olho lá para fora, fitando coisas simples, para que me respondam, para que me digam quão mais tenho que esperar. Já aprendi todas essas coisas da vida. Já me descalcei, já me deixei ir, já lutei e também já esperei. Aprender a ter paciência foi algo que a experiência me trouxe, mas por favor, eu pedi assim tanto?! Escusava a Sorte de ser assim tão bravia, de bater à minha porta e fugir. Quando lhe abri a porta, ela fugiu, fugiu, fugiu até mais não me aguentar na corrida. Então resolvi parar. Caminhei durante algum tempo, mas depois reparei que estava completamente sozinha. O.k. partirei mais uma vez. O.k. live me alone, please.

Eli