Agora nem nómada, nem emigrante.


segunda-feira, fevereiro 27, 2012

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Orfeu


Andei  aqui a ler este texto e encontrei-me - como sempre - neste blogue que conheço há muitos anos. Estou a arrepiar-me com a sua música. Para mim, a melhor de todos os tempos. Gostaria de deixar isto aqui, registado. Quiçá ele volta e quer ficar por perto, junto de mim... com tanta intensidade, os nossos sorrisos seriam inevitáveis!

Eli, numa rua sem nome.

:)

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Ansiedade



Preferia...

Ou talvez não.

Preferia não me apaixonar tantas vezes, não sentir aquela ansiedade que me inunda os sentidos tantas e tantas vezes e até me faz perder o sono. Ou talvez não. Talvez seja só esta maneira que sei de me conhecer e viver. Nem vale a pena querer outra coisa, porque, no fundo, eu não quero e sei-o bem. Porém, não ser correspondida é uma (m****) treta.

Eli

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Sem rédeas


Gostava de não perder as rédeas... de não as deixar tão soltas que não as voltasse a encontrar. Talvez essas, aquelas, não sejam minhas e por isso não as volte a ver, a sentir em minhas mãos, fortes e resistentes. Para quê querer aquilo que me escapa por entre os dedos? E se tudo o que me toca se transformasse? Se as letras ficassem maiores e saíssem do ecrã à minha procura? E se eu sentisse menos? Desta vez foi uma música que te trouxe e outra que te levou. Importo-me. Importo-me, porque acredito. Ainda.

Eli

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Desaconchego



Arrepio.

Muito do que não escrevo, é dito apenas em surdez... sem males. Deixem-me, porque uma lágrima caiu no desafio de um filme que não foi escolhido.

- Não me sinto eu.

- Então...

- Fico assim por vezes. 

- Como te passa isso?

- Passando.

Ligo uma música, aquela...

E deixo-me levar. Deixem-me estar assim.

Eli

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Deitada



Toca-me.

Toca-me, não, tacteia-me como se estivesses de olhos fechados. Como se sentisses apenas o meu perfume ao longe, ora suave, ora intenso. Demora-te nos meus dedos, longamente. Não deixes que o meu sorriso te faça parar. Vai-me contando histórias ao ouvido, daquelas que te contei, enquanto fico com a garganta seca e respiro profundamente. Podes escrever-me assim, num mais ou menos de desdém, como se fosse uma coisa que se faz entre a pausa de um café e a maçaneta de uma porta. Sente-me. Há quanto tempo não existia a esperança. Há... E o piano pode sofrer a dor das teclas, mas a música sou eu, sempre eu, sempre... reticências do meu ser. Deixa-me deitada, prostrada, deixa-me que te beije a pele enquanto te debruças... enquanto invento uma forma de ser original e me faço entender entre pesonalidades bravias e um doce tão meu, tão lado, tão... e resumir em breves sons a minha existência, num suspiro, só porque sim.

Eli

:)

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Caí


Caí. Pensei.

Fiquei ali prostrada, com a mão segurando a pilha... ouvindo o resto da música que não gosta de mim, mas me faz levantar os braços. Caí... amontoda...

... numa valeta da estrada.

Passou um Ponto e disse:

- Que monstrenga. Caiu só para dar trabalho.

E passou.

Retorquiu a Vírgula:

- Nunca a conseguiríamos levantar.

Foram.

Passou um puto e pontapeou a monstra.

- Mexe-te! Morreste?

Morri... de tristeza, no silêncio. Só a música me fez estilhaçar o coração longas horas, enquanto o corpo arrefecia, acordado.

Na manhã seguinte, alguém deu conta que eu não apareci.

Tarde demais.

O meu coração tinha parado de bater.

Eli

domingo, fevereiro 05, 2012

Seco



Que secura! Que arrogância! Achas mesmo que eu quero saber de ti assim? Preferes nadar com os pensamentos longos num mar profundo, ou tossir com a secura do pó?! Podes ler muito, mas nunca saberás o que é ter o sangue a fervilhar com tanta vontade de escrever. Nunca sentirás como eu, mas mereces. Fora. Não danço mais contigo, nem teclo, nem sequer te dirijo olhar. Desprezo. Adeus! Nem mereces tampouco que eu me despeça de ti. Cultura? Usa-a para pegar na enxada e põe-te a cavar!

Eli

:)

Antologia Inverno - Acordando Sonhos



Realizar pequenos sonhos, esboça-me grandes sorrisos!

Há um texto meu (poesia) neste livro, que será publicado dentro de um mês.

Editora: PASTELARIA STUDIOS


Eli :)


Constatei que há pessoas interessadas na compra do livro. Se quiserem, podem encomendar por mim.

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Siga


É sobre a luz? Siga.

É sobre um pedaço de cereais? Siga.

É sobre uma migalha escondida em cantos que tais? Siga.

É sobre uma novidade que se produz? Siga.

É sobre uma nódoa? Siga.

É sobre o além? Siga.

É sobre mim? Pára.

Eli